Cachaça Canela-de-Ema Prata 500 ml
Sku: 61D9A531C6FDD
NCM: 2208.40.00
Categoria: Canela-de-EmaCachaça por MarcaCachaças Prata
Marca: Cachaça Canela-de-Ema
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Descrição do Produto
Cachaça de Alambique de Cobre produzida em Itumbiara - GO desde 2020. Cachaça Prata Armazenada em Tonéis de INOX, padronizada em 40ºGL, 500 ml.
Informações do Produto
A Fazenda Lagoa Seca, sede e endereço físico da empresa Agronegócios Fazenda Lagoa Seca do Brasil LTDA, da e-comerce Empório
Cachaça Canela-de-ema e do alambique Cachaça Canela-de-ema, que já produz cachaça desde o ano de 2020, está localizada numa
região denominada pelos moradores das redondezas de Serrinha, leito do rio Paranaíba, às margens da BR 452, Km 183, 1 Km à esquerda, Itumbiara GO.
O nome Fazenda Lagoa Seca, é, na verdade, hoje, o nome oficial de duas fazendas de nossa família; a mais antiga pertencente originariamente ao nossos bisavós paternos, Joaquim Felipe Oliveira de Faria e sua esposa Mariana de Faria, herança de nossos avós paternos Firmiano José de Faria e sua esposa Cândida Vieira Borges, hoje em nome de nosso já falecido tio Antônio Borges de Faria e sua esposa Vanda Maria de Faria.
A outra fazenda, adquirida posteriormente, contígua ao norte com as terras da mais antiga, pertencia ao nosso pai João Borges de Faria e nossa mãe Raimunda Luiza de Faria, filha de nossos avós maternos Ananias Cândido Vieira e Maria Luiza de Faria (vó Quinha), hoje parte de nosso espólio e onde está em instalação o alambique da nossa empresa.
Nossos bisavós paternos tiveram ainda os filhos José Felipe Mariano, Messias Felipe de Faria, Francisca Luiza de Faria e Maria Luiza de Faria (vó Quinha)
Os filhos e herdeiros de João e Raimunda são: Ozória Borges de Faria, Firmiano Borges de Faria, Haidée Vieira de Faria, Maria Vieira de Faria, Hilda Vieira de Faria, Meire de Fátima Faria, Adão Vieira de Faria, Roberto Vieira de Faria, Rubens Vieira de Faria e Denise Borges de Faria.
A origem do nome Lagoa Seca está relacionado a uma lagoa de mesmo nome situada próxima ao rio Paranaíba, distante aproximadamente 20 km destas duas fazendas, no leito do Córrego Grande, formado em parte por dois riachos, o do Geromoa que passa pela fazenda mais antiga, vindo de lugares mais altos e o do Capim, que nasce na fazenda mais nova a partir de seis nascentes dentro desta fazenda. Este nome, Lagoa Seca, é também o nome de outras tantas fazendas nas proximidades dessa referida lagoa.
Nossos bisavós, Joaquim e Mariana, chegaram ao sul de Goiás, na Fazenda Lagoa Seca mais antiga, por volta de 1900, quando Itumbiara ainda era o distrito de Santa Rita do Paranaíba, fundado em 1852, emancipado em 1909. O nome Itumbiara, em tupi guarani “Caminho da Cachoeira”, foi uma sugestão do engenheiro Inácio Pais Leme, um dos mentores da estrada da década de 1820 que ligou Uberaba em Minas Gerais e o interior de Goiás cruzando o rio Paranaíba e que, inclusive, fomentou o surgimento do distrito.
Curiosamente, nossos bisavós paternos não chegaram do sul de Minas Gerais por Itumbiara e nem por essa estrada vinda de Uberaba na última década do século dezenove. O caminho escolhido foi atravessar o rio Paranaíba, provavelmente por balsa, ou fazendo uso de canoas, onde hoje é a cidade de Cachoeira Dourada, distante 25 km, aproximadamente, da fazenda lagoa Seca, que por sua vez dista 9 Km do centro de Itumbiara, fotos abaixo.
Segundo narrava nosso falecido avô paterno, Firmiano, vieram todos em dois carros de bois provenientes de duas cidades próximas, Piumhi e Formiga, no sul de Minas Gerais, distante mais de 1000 km da Fazenda Lagoa Seca no sul goiano. Nestes dois carros estavam nosso avô Firmiano, então com sete anos, seus pais, irmãos e, provavelmente, outros parentes próximos.
Depois de atravessar o rio Paranaíba e entrar em Goiás, contava nosso avô Firmiano, que a decisão de ir para leste, Itumbiara, ou Oeste, Rio verde, foi tomada pelos próprios bois que puxavam os carros, pois tinham estes aventureiros parentes já instalados em Goiás, nestes dois municípios ou distritos, e assim nosso bisavô, muito indeciso, deixou o destino da família a cargo dos bois de guia. Afirmava ainda vô Firmiano que os bois de guia do carro dianteiro ao depararem com a bifurcação da estrada penderam para um lado e para outro, mas por algum motivo decidiram pelo caminho para Serrinha em Itumbiara.
Caderno de apontamentos
Piumhi, provavelmente onde nasceu nosso bisavô Joaquim, está situada às margens do rio Pihumhi ou Piauí (rio de peixe em tupi) que lhe deu o nome, é uma cidade que nasceu da mineração do ouro em meados do século dezoito quando as minas da região de Ouro Preto estavam em declínio.
Exaurida estas minas do alto do rio São Francisco, Pitangui e Piumhi, a principal alternativa eram as minas de Goiás e assim, em 1737, é dado inicio a criação da chamada picada de Goiás ou caminho de Goiás, mais uma das estradas reais que ligavam minas e permitiam explorar e escoar o ouro dos sertões. Abaixo mapa da picada de Goiás.
Com a existência dessa estrada para Goiás, desde o século dezoito, e sendo este um dos principais caminhos para o interior do país, para Goiás e Mato Grosso, até o fim do século dezenove, provavelmente foi este caminho e derivações deste que trouxeram até a Fazenda Lagoa Seca nossos antepassados em busca não mais de ouro e diamante, como os fundadores dessa estrada, mas sim, de terras para plantio e criação de gado.
O real motivo pelo qual vieram para terras tão distantes ainda não conseguimos desvendar. Muito provavelmente vieram, de fato, para Goiás , como já afirmamos, em busca de terras para produção agrícola, pois no final do século dezenove, quando aqui chegaram, o ouro já era escasso na região de Piumhi, bem como o diamante do médio e alto Paranaíba.
A profissão de exímio carpinteiro de nosso avô Firmiano, que tinha domínio pleno da escrita e da engenharia de moendas, engrenagens e similares, provavelmente herdada do bisavô Joaquim, indica um outro motivo para essa empreitada de vir para o sul de Goiás, que seria buscar novos clientes, madeiras e diminuir a concorrência para os serviços de carpintaria que muito dominavam, até por que a agricultura naquela época era completamente manual e muita terra era só problema, muita mão de obra e falta de consumidores e sem como escoar a produção por falta de estradas.
Conta nosso irmão Firmiano que ouviu de nosso avô Firmiano, paralelo ao trabalho de carpintaria, nos primeiros anos da chegada em Itumbiara, plantaram café, muito provavelmente com sementes trazidas de Piumhi, onde o café já era, no fim do século dezenove, uma agricultura de sucesso. Esse café era vendido por um bom preço na cidade de Itumbiara para negociantes da tradicional família Barra, complementa nosso irmão.
A plantação de cana-de-açúcar, que hoje domina a agricultura do sul goiano, é um acontecimento recente que acompanhou a chegada das grandes usinas de bioetanol e açúcar na região, a maioria delas vindas de São Paulo em busca de redução de custo. As duas Fazendas, hoje estão arrendadas, a de nossos pais, onde está sendo instalado o alambique Cachaça Canela-de-ema, está em parte contratada pela BP Bunge Bioenergia em uma parceria agrícola com nosso espólio para o cultivo de cana-de-açúcar.
A outra parte de nosso fazenda, onde está em construção o alambique, está arrendada pelo espólio para nossa empresa, Agronegócios Fazenda Lagoa Seco do Brasil, para, em uma primeira fase, construir o alambique Cachaça Canela-de-ema, fazer o plantio de um canavial orgânico para alimentar o alambique e numa segunda fase integrar toda propriedade na produção de cachaça orgânica, sem perder de vista a principal missão da empresa, recuperar o patrimônio e torná-lo sustentável, fazendo uso da agricultura orgânica já em andamento.
Mesmo antes da chegada das grandes açucareiras na região, o plantio de cana-de-açúcar já era feito em menor escala para alimentação do gado em períodos de seca e para produção da preciosa rapadura, a açúcar mascavo e o melaço, muito consumidos por aquelas bandas e alguns, inclusive nosso tio Antônio, herdeiro da Fazenda Lagoa seca, residência de nossos bisavós, se aventurou, por um período, na produção, em pequena escala, da cachaça de alambique.
Nosso pai, conhecido por todos como João do Firmiano e nossa mãe Raimunda Luiza de Faria, depois de realizarem o sonho de vir para cidade e graduar todos os seus dez filhos, arrendaram parte da Fazenda onde nascemos e moramos por um bom tempo, deram início a um pequeno estabelecimento comercial em Itumbiara, anexo à nossa residencia, onde parte dessa produção doméstica de cachaça do tio Antônio era comercializada, bem como de outros pequenos fornecedores da região.
Um dia, quando nosso pai já se preparava para retomar, com apoio de todos, algumas atividades na sua Fazenda, pois alegava que nas atividades da fazenda viveria com maior liberdade, então o presenteamos com um litro de cachaça Havana, ele bebia moderadamente, mas era conhecedor, pois comprava e vendia cachaça de várias fontes, ficou maravilhado com o que acabara de experimentar, uma dose da renomada Havana e, desde então, o sonho de termos um alambique perdura na família.
Nosso sonho de ter então um alambique virou projeto dos herdeiros e assim nasce, em agosto de 2018, a Agronegócios Fazenda lagoa Seca do Brasil, responsável pela e-commerce Empório Cachaça Canela-de-ema já em funcionamento e pela alambique Cachaça canela-de-ema que já produz Cachaça desde 2020. Este ano, a partir de setembro e já com todos os fundamentos legais resolvidos, registro no mapa e certificado de produção orgânica, já para a segunda safra, estamos neste momento em processo de engarrafento e rotulagem. Mas entre nós, de nossos pais, só restou o sonho que alimenta essa nossa empreitada, pois os dois já não estão entre nós. Abaixo o alambique em construção e em produção.
PRATA
ITUMBIARA - GO
40ºGL
INOX
500 ML
CACHAÇA DE ALAMBIQUE
DESDE 2020
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